quarta-feira, 4 dezembro, 2024
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Simples Nacional tem menos obrigações acessórias, mas contabilidade pode salvar empresa
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Comparado com os regimes tributários Lucro Real e Lucro Presumido, o Simples Nacional possui menos obrigações acessórias e este fato, muitas vezes, leva empresários a julgar, de forma até ingênua, que não é necessário se atentar para a área contábil da empresa.  

Porém, em muitos casos, é justamente este setor que pode ajudar a diminuir o alto índice de fechamentos das empresas. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o número de desaparecimentos de micro e pequenas empresas logo no primeiro ano de atividade já chegou a atingir 80%.  

É claro que, se você é contador, talvez, não há novidade nestas informações. Mas é sempre importante lembrar para o empresariado qual a relevância de um profissional contábil para a saúde financeira da empresa.  

Quais os erros comuns dos empresários?

A maioria das micro e pequenas empresas tem por hábito misturar a gestão empresarial com a familiar. Por exemplo, entra um dinheiro no caixa da empresa e logo vai parar no pagamento da mensalidade da escola do filho. Isso quando a verba não vai parar até na compra de bens, como carro, moto ou ainda para dar um presente para o vizinho.  

Em um cenário como este e sem conhecimento técnico, fica difícil administrar a situação. Não há planilhinha no Excel que salve. Outro fato que acontece frequentemente é o empresário pensar que qualquer dinheiro no bolso é lucro. Isso também compromete a administração, já que, muitas vezes, ele só perceberá depois que tinha outras obrigações para pagar, por exemplo. 

Muito além das obrigações acessórias

A contabilidade, às vezes representada por um único contador, não fica restrita ao cuidado com a área fiscal, como no caso das obrigações acessórias do Simples Nacional. Pelo contrário, ela é uma ferramenta que pode auxiliar o empresário sobre custos, vendas, mão de obra, contratações, demissões, etc.  

Também é importante ter em mente o tempo que pode ser gasto na procura por soluções às quais um contador já possui em mãos. E nem é preciso lembrar o famoso clichê que “tempo é dinheiro”, não é verdade? 

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